TRÊS ATELIERS DE ARTISTAS CONTEMPORÂNEAS
MARIA JOÃO FERREIRA
Num momento em que a curiosidade perante o universo vivencial dos artistas se amplia, pensar o problema das questões de género em relação às artes plásticas, assim como pensar a questão da visibilidade das artistas mulheres, cria uma oportunidade para relembrar a importância da sua divulgação como um posicionamento perante as ausências na inscrição histórica.
Neste conjunto de fotografias, é aberta uma janela para os ateliers de três artistas contemporâneas da cidade do Porto, que partilham a mesma tipologia em ruas da freguesia do Bonfim. Entrar no atelier de Isabel Carvalho, de Sofia Leitão ou de Cristina Regadas, implica entrar no espaço privado das suas casas, um espaço no qual se geram uma série de relações entre o lar, o processo criativo, o ego, a identidade e a obra.
As áreas ocupadas pelos ateliers relembram o conceito de gabinetes de curiosidades pela semelhança de cenário: um espaço privado no qual se encontram um conjunto de objectos recolhidos que, neste caso, terão um valor singular no processo de produção e pensamento criativo. Objectos que formam um sistema de relações entre reflexão e prática, que surgem como vestígios arqueológicos da identidade das artistas. Fotografias dos ateliers de Cristina Regadas, Isabel Carvalho e Sofia Leitão, respectivamente.
[Maria João Ferreira, Três ateliers de artistas contemporâneas. Alix #1, Outono 2020]
CÂMARA
LA LOUPE ET SES ÉCRITS
Fernanda Toniazzi
TERRA OPACA
Nicole Tsangaris e Susana Soares Pinto
SEM MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS
Pedro Magalhães
BULDONHE
Miguel Teodoro
IF A TREE FALLS IN A FOREST AND NO ONE IS AROUND TO HEAR IT, DOES IT MAKE A SOUND?
Catarina Braga
RUÍNAS E REMINISCÊNCIA
Bernardo Sousa Santos
Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade
Faculdade de Belas Artes
Universidade do Porto
Avenida Rodrigues de Freitas, 265
4049-021 Porto
Este trabalho é financiado por fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia, I.P., no âmbito do projecto UIDP/04395/2020